Laços Kármicos

Quantos de nós não tropeçamos em determinadas pessoas na nossa vida, que mais tarde lamentamos arduamente tal convívio?

Quantos de nós nos envolvemos com determinadas pessoas, onde mais tarde nos lavamos de lágrimas por aquele relacionamento que parecia ser perfeito e se transformou num autêntico inferno de dor?

Quantas vezes vivemos situações de dor, e sofrimento e por muito que tentamos abrir uma porta de libertação ou separação, não conseguimos a fuga/rotura com essas determinadas pessoas?

Quantas pessoas não conhecemos que vivem situações de violência, e não conseguem cortar com o violentador? Independentemente de ser físico, emocional ou psicológico?

Quantas histórias bizarras não ouvimos, e ficamos perplexos como determinadas situações e pessoas viveram e suportaram tanta dor?

Ao longo da minha vida como astróloga Kármica, verifiquei que não mudamos a vida quando queremos, mas sim, quando os astros no céu se alinham e permitem essa libertação.

Poderia relatar e descrever inúmeros casos, que o ser humano não muda a vida quando quer, mas sim quando é efetuado o pagamento Kármico, o resgaste Kármico de tudo aquilo que havia para acertar/ pagar.

A palavra karma vem do verbo sânscrito kri, fazer. Apesar de karma significar ação, significa também o resultado da ação. Qualquer ação que tenhamos feito ou qualquer pensamento que tenhamos tido criaram uma impressão, tanto em nossas mentes quanto no universo ao redor de nós. O universo nos devolve o que demos a ele: “Colhemos o que plantamos”, disse Cristo. Bons pensamentos e ações criam bons efeitos, maus pensamentos e ações criam efeitos maus.

Para descrever uma relacionamento Kármico é notório que os parceiros carregam emoções mal resolvidas dentro si, tais como culpa , julgamento e medo, dependência , ciúme, raiva ou algum de outro tipo.

Devido a essa “carga” de emoções não resolvidas, eles se sentem atraídos, um para o outro nesta reencarnação. Todo o ser humano já experimentou em algum momento de suas vidas, relacionamentos com pessoas que conhecemos em outras vidas e com as quais experimentamos emoções intensas, um em relação ao outro.

O objetivo do reencontro é proporcionar uma oportunidade para se resolver problemas vividos e não resolvidos no passado, isso acontece recriando-se o mesmo problema ou situação num curto espaço de tempo.

E por isso, também quando duas pessoas se conhecem existe uma compulsão “ou repulsa” de crer ficar juntos, uma espécie de atração incontrolável, mas rapidamente começam a repetir-se os mesmos padrões antigos de emoções, e comportamentos mal resolvidos/destrutivos no caso de um karma negativo.

Em muitos casos pode ocorrer entre duas pessoas no primeiro cruzar de olhos a sensação de déjà-vu .

Sentimento de familiaridade, de que um reconhece o outro, sente o que o outro sente e de imediato se envolvem, num relacionamento amoroso ou num intensa paixão porém mais cedo ou mais tarde o casal acaba se envolvendo em conflitos psicológicos, por um tocar na “ferida interna” do outro. Desta forma estes relacionamentos são muito comuns e destrutivos, do que curadores, pois decorrem de um amor tirano, déspota, possessivo, ciumento, que lhe asfixia a liberdade do outro. Relações assim são doentias e tóxicas.

Então o palco está armado, para que ambos enfrentem um antigo problema de novo, talvez lidem com ele de uma forma diferente, mais amadurecida, e iluminada.

É Taróloga, Astróloga e perita na Mesa Radiónica. Formada pelas escolas mais conceituadas do país, é também conhecida pela sua presença na Praça da Alegria.